Adely Branco
Terapia Sistêmica
domingo, 9 de setembro de 2018
sábado, 8 de setembro de 2018
O que é constelação familiar?
O que é constelação familiar?
Constelação familiar ou Constelação Sistêmica é a técnica terapêutica criada por um psicoterapeuta alemão chamado Bert Hellinger.
Nascido na Alemanha no ano de 1.925, formou-se em Filosofia, Teologia e Pedagogia e dedicou-se ao exercício do sacerdócio.
Antes de desenvolver a teoria das constelações familiares, Bert atuou por 16 anos como missionário na África do Sul junto aos Zulus.
Constelação familiar ou Constelação Sistêmica é a técnica terapêutica criada por um psicoterapeuta alemão chamado Bert Hellinger.
Nascido na Alemanha no ano de 1.925, formou-se em Filosofia, Teologia e Pedagogia e dedicou-se ao exercício do sacerdócio.
Antes de desenvolver a teoria das constelações familiares, Bert atuou por 16 anos como missionário na África do Sul junto aos Zulus.
A grande alma familiar-
O sistema familiar é antes de tudo, um sistema de repetições. Tradição, cultura, nome e sobrenome, herança, patrimônio, genética, hábitos, valores, crenças, religião, etc.
Na visão sistêmica das constelações familiares, pertencemos a uma grande alma, a alma familiar que assegura a todos os mesmos direitos.
Ao longo da nossa evolução como espécie, o que nos garantiu a sobrevivência não foi a força física superior aos outros animais, ou a capacidade de voar, mas a formação de grupos familiares foi o que nos trouxe até aqui.
O inconsciente nos mantém conectados a essa grande alma familiar. Como a maior parte do que somos é inconsciente e energia, sem nos darmos conta, vamos vivendo a vida e fazendo escolhas, que vão revelando a nossa inserção nesse sistema de repetições e de representações dos destinos daqueles que nos precederam.
O sistema familiar é antes de tudo, um sistema de repetições. Tradição, cultura, nome e sobrenome, herança, patrimônio, genética, hábitos, valores, crenças, religião, etc.
Na visão sistêmica das constelações familiares, pertencemos a uma grande alma, a alma familiar que assegura a todos os mesmos direitos.
Ao longo da nossa evolução como espécie, o que nos garantiu a sobrevivência não foi a força física superior aos outros animais, ou a capacidade de voar, mas a formação de grupos familiares foi o que nos trouxe até aqui.
O inconsciente nos mantém conectados a essa grande alma familiar. Como a maior parte do que somos é inconsciente e energia, sem nos darmos conta, vamos vivendo a vida e fazendo escolhas, que vão revelando a nossa inserção nesse sistema de repetições e de representações dos destinos daqueles que nos precederam.
Os emaranhamentos sistêmicos-
Os destinos pesados e a dor daqueles que ainda não encontraram a paz pesam sobre os descendentes, manifestando-se nos mais diversos tipos de sintomas e situações desafiadoras.
Os destinos pesados e a dor daqueles que ainda não encontraram a paz pesam sobre os descendentes, manifestando-se nos mais diversos tipos de sintomas e situações desafiadoras.
Somos seres vibracionais-
O tempo, que é apenas uma ilusão, não está separado por passado, presente e futuro. O passado está presente no hoje, como o hoje está pouco a pouco se tornando futuro, que nunca chegará a existir. Quando chegar, será sempre um eterno presente.
A realidade pode ser comparada a um jorro de água que sai de uma fonte: está ali sem de fato estar, não se transforma em nada, ela não é o resultado de uma transformação prévia. Surge de maneira incessante.
Olhando também para o nosso sistema familiar, podemos observar que o mesmo acontece. Nós estamos fluindo e nesse fluir estão inclusos os ancestrais e também os descendentes.
Nos encontramos em um eterno surgir, em um eterno fluxo de vida. Começamos a existir como um feto, depois como um bebê, uma criança, um adolescente, um jovem adulto, um adulto, um adulto maduro, e um dia, com sorte, seremos um ancião.
É uma ilusão a ideia do tempo como algo fragmentado que separa passado, presente e futuro. Nossos ancestrais vivem em nós, como continuaremos vivos através dos nossos descendentes. No eterno ciclo da vida.
O tempo, que é apenas uma ilusão, não está separado por passado, presente e futuro. O passado está presente no hoje, como o hoje está pouco a pouco se tornando futuro, que nunca chegará a existir. Quando chegar, será sempre um eterno presente.
A realidade pode ser comparada a um jorro de água que sai de uma fonte: está ali sem de fato estar, não se transforma em nada, ela não é o resultado de uma transformação prévia. Surge de maneira incessante.
Olhando também para o nosso sistema familiar, podemos observar que o mesmo acontece. Nós estamos fluindo e nesse fluir estão inclusos os ancestrais e também os descendentes.
Nos encontramos em um eterno surgir, em um eterno fluxo de vida. Começamos a existir como um feto, depois como um bebê, uma criança, um adolescente, um jovem adulto, um adulto, um adulto maduro, e um dia, com sorte, seremos um ancião.
É uma ilusão a ideia do tempo como algo fragmentado que separa passado, presente e futuro. Nossos ancestrais vivem em nós, como continuaremos vivos através dos nossos descendentes. No eterno ciclo da vida.
Recebemos dos nossos ancestrais muito mais do que só a cor dos olhos ou dos cabelos-
Além de toda herança genética, recebemos informações que moldaram as nossas emoções, o nosso modo de pensar e as nossas escolhas importantes na vida.
Nos grupos a que pertencemos estamos interligados na alma, de uma forma que ultrapassa a transmissão consciente das informações, a comunicação, o comportamento e os sentimentos do indivíduo. Na grande alma familiar, participamos de algo que confere individualidade a cada grupo, a cada empresa e a cada círculo de amigos. Nas constelações familiares podemos perceber e “ver” a grande alma, essa força de vida e de morte que nos une.
Além de toda herança genética, recebemos informações que moldaram as nossas emoções, o nosso modo de pensar e as nossas escolhas importantes na vida.
Nos grupos a que pertencemos estamos interligados na alma, de uma forma que ultrapassa a transmissão consciente das informações, a comunicação, o comportamento e os sentimentos do indivíduo. Na grande alma familiar, participamos de algo que confere individualidade a cada grupo, a cada empresa e a cada círculo de amigos. Nas constelações familiares podemos perceber e “ver” a grande alma, essa força de vida e de morte que nos une.
O amor cego que fere-
No olhar sistêmico, acontecimentos e destinos se comunicam através de gerações, mesmo quando nada disso nos foi contado e mesmo quando não chegamos a conhecer esse ancestral. É um vínculo primitivo e inconsciente. O fato de continuarmos vinculados ao nosso sistema familiar e aos relacionamentos significativos que tivemos na vida, mesmo que tenhamos interrompido os contatos, pode ser percebido através dos sintomas que vão provocando. Alguns desses sintomas são experimentados como: bloqueios, traumas transgeracionais, comportamentos disfuncionais, perdas repetitivas, doenças difíceis de serem curadas, lutos que não se concluem, padrões repetitivos de dor e sofrimento, hábitos, depressões que não se curam, falta de força para viver, falta de alegria por estar vivo, sensação de estar fora do seu lugar na vida ou de não tê-lo encontrado, dificuldade para se vincular, sensação de estar andando em círculos na vida, tristeza sem causa aparente geralmente desde muito pequeno, saudade de alguém ou de um lugar que não sabemos de quem ou qual, falta de vontade de viver, sensação de não saber qual o valor de estar vivo, sensação de estar sempre perdido, sensação de fragilidade interior, dificuldade para amadurecer, viver relacionamentos que reproduzem o relacionamento dos pais como casal, viver situações que parecem se repetir na família, falta de força ou coragem para romper um relacionamento abusivo, alguns transtornos psíquicos, falências, acidentes, dependência, indefinição profissional, doenças genéticas, doenças autoimunes, algumas alergias, doenças, n múltiplas separações, conflitos familiares, abortos espontâneos, filhos natimortos, perturbações energéticas, etc.
No olhar sistêmico, acontecimentos e destinos se comunicam através de gerações, mesmo quando nada disso nos foi contado e mesmo quando não chegamos a conhecer esse ancestral. É um vínculo primitivo e inconsciente. O fato de continuarmos vinculados ao nosso sistema familiar e aos relacionamentos significativos que tivemos na vida, mesmo que tenhamos interrompido os contatos, pode ser percebido através dos sintomas que vão provocando. Alguns desses sintomas são experimentados como: bloqueios, traumas transgeracionais, comportamentos disfuncionais, perdas repetitivas, doenças difíceis de serem curadas, lutos que não se concluem, padrões repetitivos de dor e sofrimento, hábitos, depressões que não se curam, falta de força para viver, falta de alegria por estar vivo, sensação de estar fora do seu lugar na vida ou de não tê-lo encontrado, dificuldade para se vincular, sensação de estar andando em círculos na vida, tristeza sem causa aparente geralmente desde muito pequeno, saudade de alguém ou de um lugar que não sabemos de quem ou qual, falta de vontade de viver, sensação de não saber qual o valor de estar vivo, sensação de estar sempre perdido, sensação de fragilidade interior, dificuldade para amadurecer, viver relacionamentos que reproduzem o relacionamento dos pais como casal, viver situações que parecem se repetir na família, falta de força ou coragem para romper um relacionamento abusivo, alguns transtornos psíquicos, falências, acidentes, dependência, indefinição profissional, doenças genéticas, doenças autoimunes, algumas alergias, doenças, n múltiplas separações, conflitos familiares, abortos espontâneos, filhos natimortos, perturbações energéticas, etc.
Estamos ligados ao nosso sistema familiar através de um amor de vínculo, um sentimento arcaico que visa a preservação e a sobrevivência. A força anímica, que precedendo qualquer amor pessoal, mantém unidos os grupos para gerar, preservar, sustentar e desenvolver a vida, é o amor de vínculo.
A energia e os efeitos desse amor de vínculo podem ser observados nas constelações familiares, nos casos em que há um emaranhamento sistêmico. Está envolvido, enredado, aquele que sem querer ou mesmo perceber, revive compulsoriamente o destino de outras pessoas em seu grupo, ou direciona cegamente sua vida para identificar-se com destinos alheios. São processos poderosos e inconscientes.
Segundo Bert Hellinger sempre que uma das leis que regulam as relações humanas está em desequilíbrio ou desordem, experimentamos dor e os seus efeitos podem ser percebidos nas mais diversas formas de acontecimentos desafiadores.
Ele chamou essas leis de Ordens do Amor. São elas: pertencimento, hierarquia e equilíbrio (dar e receber).
Ele chamou essas leis de Ordens do Amor. São elas: pertencimento, hierarquia e equilíbrio (dar e receber).
Esses desequilíbrios podem estar ativos em conflitos não resolvidos entre pessoas de gerações anteriores e chegarem até nós através da consciência grupal ( aquela que nos mantém unidos ao nosso sistema familiar), ou começarem na infância no relacionamento com os nossos pais e também não raras vezes, na vida intrauterina, quando o feto se conecta emocionalmente com as necessidades e conflitos de sua mãe.
As crianças em seu amor profundo e incondicional percebem as necessidades ocultas dos seus pais e costumam fazer o que for preciso, para diminuir o sofrimento deles. O mais difícil para as crianças é lidar com as necessidades não satisfeitas das pessoas queridas. Elas enxergam muito além das aparências. Então, a alma da criança assume para carregar aquilo que na análise transacional chamamos de “roteiro de vida”. Esse script atua como uma voz interior inconsciente, como se a criança dissesse: “Querida mamãe (papai, etc.), não fique triste eu ajudo você a sair da sua necessidade. Agora sou muito pequena, mas espere até que eu cresça, vou ajuda-la”.
Algumas vezes, não é preciso nem esperar que cresçam. Quantas crianças se sentem responsáveis emocionalmente pelas mães? Ou sentem a dor delas? Ocupando o lugar de mãe da mãe ou pai do pai? Ou mesmo o lugar de marido da mãe ou de esposa do pai? Quantas crianças sufocam as suas necessidades para respeitar a dor de suas mães?
Mais tarde, podemos ver esse amor infantil e inconsciente atuando em diversas situações. Olhando com o coração, é fácil perceber. Você deve conhecer muitas histórias e pessoas que continuam presas ao primeiro amor não resolvido, o amor da criança pelos seus pais. Talvez consiga perceber a si mesmo, tentando resolver questões desse primeiro amor mal resolvido, através de outros amores que só reforçam ainda mais as feridas infantis.
Quantos adultos casam ( inconscientemente) para agradar os seus pais? Quantas profissões são vividas com insatisfação porque dão orgulho aos pais? Quantas pessoas permanecem em relacionamentos doentios e destrutivos porque os divórcios ainda motivam espanto e crítica em suas famílias? Quantas pessoas crescem com medo da solidão porque passaram por abandono ou não puderam receber de suas mães o carinho e o amor do qual precisaram? Quantos adultos permanecem como rebeldes adolescentes porque a rebeldia foi a única maneira de resistir a uma mãe doente e manipuladora? São tantas as questões que influenciam a nossa vida adulta e que nos mantém inconscientemente ligados às nossas raízes.
Existem alguns acontecimentos que causam grande impacto negativo sobre os sistemas familiares; seus efeitos podem ser sentidos por várias gerações, mesmo que a história permaneça em segredo e os descendentes jamais tenham tido nenhum contato com os fatos.
Seguem alguns desses acontecimentos que atuam como eventos cármicos sobre os descentes: exclusões de pessoas ( por comportamento indesejado ou imoral), mortes precoces, suicídio, pessoas que morreram loucas ou isoladas, esquecidas, luto que não pode ser concluído, abortos ( espontâneos ou provocados), natimortos, assassinatos, mortes violentas, traumas que ameaçaram a vida, falência, relacionamentos mau finalizados, antepassados que morreram e não se conciliaram antes da partida, mortos que não puderem ser enterrados pelos familiares, parceiros anteriores do cônjuge ou dos pais, enteados , segredos de família ( crianças dadas para adoção, filhos ilegítimos), mulheres que morreram no parto, paternidade incerta, afastamento da criança de um ou dos dois pais, injustiças cometidas contra outras pessoas fora do sistema, nascimentos que colocaram em risco a vida da mãe ou da criança, incapacidade profissional, pessoas cujas profissões eram mau vistas, eventos de guerra, doentes mentais, dependentes químicos, pessoas que se perderam da família e viveram a vida isoladas, pessoas que triunfaram sobre a perda de outras, brigas por heranças, relações extraconjugais, etc.
Nesses casos, tais eventos não são julgados como errados, nem tidos como maus, são apenas situações motivadoras dos desequilíbrios sistêmicos, porque infringem as ordens do amor. Todos tem o mesmo direito de pertencer. Cada um tem o seu lugar. Os que vieram primeiro tem precedência sobre os que vieram depois, assim os que vierem depois poderão ser “tomados a serviço” da grande alma familiar para resolverem as questões que precisam ser reconciliadas através do amor. É preciso equilíbrio entre o dar e o receber, tendo em vista o lugar que ocupam, ou seja, os grandes dão e os pequenos recebem. Os iguais trocam na mesma medida, a relação de casal, por exemplo, só se sustenta mediante a troca equilibrada. Assim como, a nossa consciência parece estar sempre em busca de compensação e justiça quando nos relacionamos com as outras pessoas. Quando nos sentimos culpados, essa consciência não nos deixa sossegar enquanto não nos sentirmos inocentes de novo.
Na visão sistêmica, os mortos não estão separados dos vivos. Se estiverem em paz, se tornarão bênçãos e força para os descendentes, se estiverem em busca de cura, pesarão sobre os descendentes até que possam ser vistos e incluídos com amor.
As forças do vínculo na alma atuam de forma implacável e persistente, procurando assegurar a plena integração familiar e a comunhão dos vivos com seus antepassados. Quando determinados eventos interferem na integridade da vida, essas forças começam a provocar a repetição. Assim, membros posteriores da família são “tomados a serviço” para completar e terminar o que no sistema ficou sem solução.
É importante nos desprendermos do destino e da responsabilidade de nossos pais e de outros familiares. Dessa maneira permanece a ligação de amor, mas o amor cego transforma-se no amor que vê e que reconcilia.
O principal compromisso das constelações familiares é com a reconciliação que acontece na alma e que coloca os envolvidos no fluxo do amor que cura, confere força e que regenera.
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